segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Dia dos Estudantes na RUA!!

           Os grandes centros urbanos brasileiros estão  em colapso, Brasília não é diferente. Enchentes, alagamentos, desmoronamentos e catástrofes naturais estão no cotidiano dos brasileiros. A mobilidade urbana nunca foi tratada como uma prioridade no Brasil. Com exceção de algumas cidades que nasceram projetadas, outras poucas que readequaram seu sistema de transporte. A consequência disso, é um trânsito caótico e mortal. Os acidentes vêm ocorrendo de maneira cada vez mais frequente por falta de passarelas, faixas de pedestres, semáforos e lombadas várias jovens tem suas vidas interrompidas.
          O transporte é um serviço público, deveria ser tratado assim pelos poderes, legislativos e executivos. Contudo as licitações são cada vez mais viciadas, com isso o direito de ir e vir é comercializado como uma mercadoria qualquer. Esses contratos não garantem a qualidade do serviço, e nem regulam a tarifa.
          Transporte público é um direito! Mais do que o direito de ir e vir, é também o acesso à cidade! As cidades brasileiras ofertam diversas opções de lazer e cultura que geralmente estão nas proximidades do centro das cidades. Dessa forma, quem mora nas periferias não tem acesso a parques, shows, filmes, peças de teatro, museus e mostras culturais. Isso sem contar com as meninas, que sofrem abusos todos os dias nos ônibus lotados.
          A juventude pede passagem! Pelo passe livre estudantil, para ter acesso irrestrito à educação, cultura, lazer e esporte! Lutam para que os jovens possam ter acesso à cidade,  possam desfrutar de tudo aquilo que ela pode nos oferecer, em dias de aulas, sábados, domingos férias e nas férias. Por um DF sem catracas.
                                                                               PASSE LIVRE IRRESTRITO JÁ!




sexta-feira, 29 de março de 2013

VAMOS A LUTA!!!! GRANDE MARCHA DIA 2 DE ABRIL

O grêmio Honestino Guimaraes convoca todos os alunos para participar deste grande ato que ocorrera nesta terça dia 2, onde a Juventude Brasileira mais uma vez, iremos mostrar nossas caras e dizer que queremos sim -
10% PIB para Educação Pública
100% dos royalties e 50% do fundo social do Pré-sal para Educação Pública
2% do PIB para Ciência, Tecnologia e Inovação
Por uma política permanente de valorização das bolsas de pesquisa e muitas outras reivindicações.

Nos como estudantes não podemos nos cala em meio a esta falta de investimento e desrespeito com a educação.


Nos a juventude brasileira tem uma história de lutas. Uma história que mostra suas reivindicações. E no dia 02 de Abril vamos soltar nossa voz e nossa arte na esplanada dos ministérios, vamos mostrar que somos uma juventude presente, afinal se nossos pais pintaram a cara por democracia e a conseguiram, por quê não pintar a nossa por 10% do PIB para educação? Por democratização dos veículos de comunicação? Pelas reformas política e agrária?
E com este espirito de que nos podemos mudar a historia deste país e moldar a educação de qualidade que nos almeja que conto com a presença de todos nesta LUTA! Pois “Se o presente é de luta, o futuro nos pertence”! Che Guevara


CONCENTRAÇÃO NO PORTÃO DA ESCOLA A PARTI DAS 7H. 

quarta-feira, 27 de março de 2013

Ato - Jornada de Lutas da Juventude - Brasília (DF)

Unir a Juventude Brasileira: “Se o presente é de luta, o futuro nos pertence”! Che Guevara

As entidades estudantis, as juventudes do movimento social, dos trabalhadores/as, da cidade, do campo, as feministas, as juventudes partidárias, religiosas, LGBT, dos coletivos de cultura e das periferias se unem por um ideal: avançar nas mudanças e conquistar mais direitos para juventude.

É preciso denunciar o extermínio da juventude negra e das periferias a quem o estado só se apresenta através da violência. O mesmo abandono se dá no campo, que alimenta a cidade e segue órfão da Reforma Agrária e dos investimentos necessários à permanência da juventude no campo, de onde é expulsa devido à concentração de terras, à ausência de políticas de convívio com o semiárido. Já na cidade, a juventude encontra a poluição, a precarização no trabalho, a ausência do direito de organização sindical, os mais baixos salários e o desemprego, fatores ainda mais graves no que diz respeito às jovens trabalhadoras.
Essa é a dura realidade da maioria da População Economicamente Ativa no país, e não as mentiras da imprensa oligopolizada, que foi parceira da ideologia do milagre brasileiro e cúmplice da ditadura, ao encobrir torturas e assassinatos e sendo beneficiária da monopolização ainda vigente. É coerente que ela se oponha à verdade e à justiça, que se cale ante as torturas e ao extermínio dos pobres e negros dos dias de hoje, que busque confundir e dopar a juventude, envenenando a política, vendendo-nos inutilidades, reproduzindo os valores da violência, da homofobia, do machismo e da intolerância religiosa. mas eles não falam mais sozinhos: estamos aqui pra fazer barulho.
Queremos cidades mais humanas em vez de racismo, violência e intolerância. Queremos as garantias de um estado laico, democrático, inclusivo, que respeite os Direitos Humanos fundamentais, inclusive aos nossos corpos, à liberdade de orientação sexual e à identidade de gênero, num ambiente de liberdade religiosa.
Queremos reformas estruturais que garantam um projeto de desenvolvimento social e que abram caminhos ao socialismo. Lutamos por um desenvolvimento sustentável, solidário, que rompa com os valores do patriarcado, que assegure o direito universal à educação, ao trabalho decente, à liberdade de organização sindical, à terra para quem nela trabalha e o direito à verdade e à justiça para nossos heróis mortos e desaparecidos.
Para enfrentar a crise é preciso incorporar a juventude ao desenvolvimento do país. Incluir o bônus demográfico atual exige uma política econômica soberana que valorize o trabalho, a produção, o investimento e as políticas sociais, e não a especulação. Esse é o melhor cenário para tornar realidade os direitos que queremos aprovados no estatuto da juventude.
Iniciamos aqui uma caminhada de unidade e luta por reformas estruturais que enterrem o neoliberalismo e resguardem a nossa democracia dos retrocessos que pretendem impor os monopólios da mídia, ou golpes institucionais como os que ocorreram no Paraguai e em Honduras.

Desde essa histórica Plenária Nacional, unidos e cheios de esperança, convocamos a juventude a tomar em suas mãos o futuro dos avanços no Brasil, na luta pelas seguintes bandeiras consensualmente construídas:
Educação: financiamento público da educação
1.1. 10% PIB para Educação Pública
1.2. 100% dos royalties e 50% do fundo social do Pré-sal para Educação Pública
2% do PIB para Ciência, Tecnologia e Inovação
Por uma política permanente de valorização das bolsas de pesquisa
Democratização do acesso e da permanência na universidade
Pela expansão e a qualidade da educação do campo
Cotas raciais e sociais nas universidades estaduais
Curricularização da extensão universitária
Regulação e ampliação da qualidade, em especial, do setor privado
2. Trabalho – trabalho decente
Redução da jornada de trabalho sem redução de salário! 40 horas já!
Condições dignas de trabalho decente
Políticas que visem a conciliação entre trabalho, estudos e trabalho doméstico
Direito de organização sindical no local de trabalho
Contra a precarização promovida pela terceirização
Pela igualdade entre homens e mulheres no trabalho e entre negros/as e não negros/as
Por avanços na democracia brasileira - Reforma Política
Pela Reforma política
Combate às desigualdades sociais e regionais
Contra a judicialização da politica e a criminalização dos movimentos sociais
Pela auditoria da Divida Publica
Contra o avanço do capital estrangeiro na aquisição de terras e na Educação
Reforma agrária
Aprovação do Estatuto da Juventude
4. Diretos sociais e humanos: Chega de violência contra a juventude
Contra o extermínio da juventude negra
Contra a redução da maioridade penal
Garantia do direito à Memória, à Verdade e à Justiça e pela punição dos crimes da Ditadura
Garantia dos direitos sexuais e reprodutivos, como à autonomia sobre o próprio corpo e o combate à sua mercantilização, em especial das jovens mulheres
Pelo fim da violência contra as mulheres
Pela mobilidade urbana e o direito à cidade
Pelo direito da juventude à moradia
Desmilitarização da policia
Respeito à diversidade sexual, aos nomes sociais e criminalização da homofobia
Apoio à luta indígena e quilombola e das comunidades tradicionais
Contra a internação compulsória e pelo tratamento da dependência química através de uma política de redução de danos
Pelo direito ao lazer à cultura e ao esporte, inclusive com a promoção de esportes radicais
5. Democratização da comunicação de massas
5.1. Universalização da internet de banda larga no campo e na cidade
5.2 Políticas públicas para grupos e redes de cultura
5.3 Apoio público para os meios de comunicação da imprensa alternativa
Apoio ao movimento de software livre

Assinam este documento: ABGLT, ANPG, APNS, ASSOCIAÇÃO CULTURAL B, BARÃO DE ITARARÉ, CONAM, CONEM, CONTAG, CONTEE, CONSULTA POPULAR, CTB, CUT, ECOSURFI, ENEGRECER, FEAB, FEDERAÇÃO PAULISTA DE SKATE, FORA DO EIXO, JPL, JPT, JUFRA, JUVENTUDE REVOLUÇÃO, JSB, LEVANTE POPULAR DA JUVENTUDE, MMM, MST, NAÇÃO HIP HOP, PASTORAL DA JUVENTUDE,.PJMP, PJR, PCR, REJU, REJUMA, UBES, UBM, UJS, UNE, OCLAE, UNEAFRO, UNEGRO,.UPES, VIA CAMPESINA.




terça-feira, 26 de março de 2013

CARTA: CONVOCAÇÃO DA JORNADA NACIONAL DE LUTAS - 2013

                                                                                        Recife, 21 de Janeiro de 2013
Ocupar as ruas, conquistar 10% do PIB para a educação!


O Brasil vive um momento ímpar, as cotas são realidade, conquistamos a meia entrada na Copa, descobrimos o pré sal e as vésperas de consolidar a histórica bandeira dos 10% do PIB investidos em educação, a UBES completara 65 anos com a honra de trazer consigo as mais nobres lutas da juventude. Somos herdeiros da campanha O Petróleo é nosso, somos os que não se curvaram às ditaduras, carregamos em nosso DNA a luta em defesa da democracia e soberania nacional, o DNA dos que ocuparam as ruas com caras pintadas. Temos orgulho de ser a turma que lutou contra o retrocesso neoliberal e que construiu um novo tempo pro Brasil, mas se é verdade que o nosso país mudou, também é verdade que queremos e podemos muito mais!


O desafio de 2013 e a qualidade da educação, isso significa uma escola conectada com o século 21 e o desenvolvimento nacional, com participação e democracia, professores valorizados e currículo que permita aproveitar as vocações locais. Não podemos pensar nessa escola sem pensar num investimento robusto, por isso a UBES tem se colocado na linha de frente da luta por um financiamento a altura da escola necessária para esse novo Brasil, entre passeatas e twitaços, passagens em salas de aula e atos, aprovamos por UNANIMIDADE na Câmara dos Deputados, nos marcos do PNE, o direcionamento dos 10% do PIB para a educação. Encerramos o ano com chave de ouro com a Medida Provisória que prevê 100% dos royalties do petróleo e 50% do Fundo Social do pré sal investidos em educação, sendo encaminhada pela Presidenta Dilma ao Congresso Nacional, como estratégia para atingir os 10% do PIB. 


Estamos na cara do gol, frente a frente com o goleiro, não podemos vacilar. Recaem sobre os 
nossos ombros os sonhos de gerações. Nossa luta e mobilização nos trouxeram até aqui e 
devem ser nossa principal arma ate a vitória final. Por isso, mais uma vez, a UBES convoca os 
estudantes brasileiros a honrar nossas tradições, invadir as ruas de cada cidade e transformar 
os rumos da nossa nação.


           “10% do PIB pra educação
      A Câmara aprovou e não abrimos mão!”


quarta-feira, 27 de julho de 2011

17 Alunos do CEMEB Aprovados no 2º Vestibular 2011 da UNB.

     Depois da publicação do resultado do 2º vestibular  de 2011 os alunos procuram meios para conseguir o diploma do ensino médio a tempo para efetuar  a matrícula na UNB,porém,os mesmos tiveram que enfrentar uma dura luta judicial para conseguir um mandado judicial para o conselho de classe do Elefante Branco aplicar uma avaliação para os mesmos  terem em mãos o seu certificado de conclusão. Não foi fácil pois o conselho se reuniu para emitir os certificados apenas  na sexta feira 22 de Julho(prazo que diversos alunos teriam para se inscreverem).
      A luta para conseguir o mandado de segurança e o certificado não foi fácil,pois o conselho de educação do DF  fez uma norma em Dezembro de 2010,exigindo que os alunos que cursassem o 3º ano do Ensino Médio tivessem ao menos 75% de presença de todo o ano letivo para ingressar no ensino superior,como o vestibular ocorreu em Junho isso não seria possível. O mesmo Conselho mandou uma nota para todas as escolas enfatizando e impondo aos diretores e professores que não emitissem o certificado para os alunos aprovados em vestibulares. Os Alunos procuraram o mais rápido possível a defensoria pública em busca da citação judicial para os conselhos de classe dos respectivos colégios liberarem os diplomas,assim como a Defensoria da União para poder conseguir o mandado de segurança(documento que prolonga a data de inscrição do aluno),em efeito desses atos alguns alunos tiverem seus pedidos negados pois eram juízes diferentes que julgavam as causas,assim como na união que exigia que a família do aluno tivesse no máximo uma renda de 6 salários mínimos. Outra saída seria procurar o CETEB colégio que emite um certificado do E.M com uma "prova" comprada por nada mais nada menos do que 2.500 reais,em efeito disso poucos alunos de ensino público procuraram este colégio,em sua maioria muitos que não poderiam pagar,e por outra parte os que não queriam, optando pela iniciativa judicial. Depois desses tais episódios os alunos do Elefante Branco  que tiveram seus pedidos negados ou não procuram um advogado contratado pela presidente do grêmio Patrícia,o mesmo não cobrou taxa dos demais alunos, entrando com uma ação contra o CEMEB com o  intuito do mesmo emitir o certificado do E.M e ao mesmo tempo em busca do mandado de Segurança.Entre os Alunos que conseguiram ganhar a causa da justiça e os que não conseguiram o certificado foi emitido pelo Conselho De Classe do Cemeb depois de muito diálogo  e protesto com advogados/alunos/professores.
    Sendo assim os Alunos que já estavam com suas declarações de conclusão do E.M em mãos procuraram a  UNB para efetivar a matrícula na segunda feira 25 de Julho.O processo para a matrícula não foi muito satisfatório pois a UNB  não aceitou a matrícula de todos os 17 aprovados,os aluno em que o dia da inscrição era  sexta feira dia 22 como o caso dos aluno Túlio que foi aprovado em Agronomia e Wesley que foi aprovado em Biblioteconômia,porém a  aluna Ingreth que foi aprovada em Serviço Social quando foi efetivar sua matrícula foi exigido da mesma a citação judicial que foi concedida para o colégio aprova-la no ensino médio,sendo que sua matrícula era no próprio dia 25.Infelizmente  o aluno Vinicius aprovado em geografia não conseguiu efetivar sua matrícula pois o seu pedido foi negado pelo juiz,é revoltante pois tantos alunos como ele foram aprovados no vestibular e não conseguiram sua matrícula.
     Depois desses tantos episódios e da luta árdua dos alunos para poderem ingressar em uma Universidade Pública de qualidade fica a revolta contra o Sistema de Educação do Distrito Federal,Secretaria de Educação,Conselho de Educação,pois,os mesmos não praticam uma política a favor do ensino público do DF e de seus estudantes,privilegiando empresários e donos de colégios particulares,como foi o caso da criação dessa norma.Muitos Estudantes não conseguiram efetivar sua matrícula na UNB, destruindo assim sonhos de jovens e de seus familiares pois não conseguiram ganhar a causa na justiça.Tal norma criada pelo conselho de Educação do Df não pode ferir a lei de Diretrizes e Bases da educação,que permite que o aluno avance de série com o aval de seus professores.
  Se o Aluno é aprovado em um dos mais difíceis vestibulares do país significa que ele tem sim pré-requisitos para cursar o Ensino Superior Público mesmo que esteja cursando o 3º Ano.
   Agradecimento Especial aos professores (em sua maioria) que desde o começo foram a favor de dos alunos aprovados para o ingresso na UNB,e também aos pais dos alunos  que lutaram durante toda uma semana buscando diversas formas para que seus filhos pudessem ingressar na Universidade de Brasília. Esperamos que essa tal norma que impede os alunos seja barrada,e que os próprios alunos exijam e busquem recursos judiciais ou em seus próprios colégios,querermos mostrar que a UNB tem que ser ocupada pelos Estudantes de Escolas públicas,pois os mesmos conseguem a aprovação nos vestibulares  mesmo diante do ensino precário e decante em que se encontra o Distrito Federal.
   Lista Dos 17 alunos Aprovados:
Raquel Sampaio(Pedagogia), Gabriela ( procaremos saber o curso) , Joana (Letras) , Wanessa Oliveira (Letras), Thialei (Engenharia), João Carlos (Letras), Camila (Letras), Ingreth Da Silva A (Serviço Social), Wesley  (Biblioteconomia) , Patrícia de Matos (Pedagogia), Felipe Andrade (Letras) , Vinicius Naru (Geografia), Sarah (Letras) Lucas Engenheiro (Engenharia) Túlio (Agronomia), Ariane (Serviço Social) e a Wellismara (Arquivologia). 


 Créditos fotos: Sarah Santana
Reportagem Record Brasília: http://recordbrasilia.com/signet/site/videos/visualizar/1433


sexta-feira, 1 de julho de 2011

Ato contra a Não liberação dos estudantes para o 2º Vestibular da UNB de 2011!


Ato contra a não liberação dos estudantes para o
vestibular da UnB - UBES-DF URGENTE!!!

Foi decidido na última reunião da UBES-DF, com a presença de
representantes de 10 escolas do DF, realizada dia 28 de junho de 2011 às 14hs
na Escola Normal de Brasília, que os estudantes do DF irão fazer um abaixo
assinado e um protesto no dia 5 de julho de 2011(terça-feira) a partir das 12hs
até às 13h 30, na Secretaria de Educação do DF(SGNA 607 - projeção D - Brasilia - CEM Perto do Paulo Freire
),contra a  não liberação dos estudantes  de 3º ano  que forem aprovados no 2ª vestibular da UnB de
2011. Por enquanto, não terá nenhum ônibus para o ato, então é necessário envolver
principalmente a galera do 3º ano. Obs: O abaixo assinado será entregue no dia
do ato. Não irá ninguém da UBES em nenhuma escola. Conto com a colaboração de
todos os estudantes!!!
Quem não recebeu o abaixo assinado responde o recado.
A UBES somos nós, nossa força e nossa voz!!!!!
Dúvidas ou sugestões:

André João Costa
Diretor da
UBES-DF(União Brasileira dos Estudantis Secundaristas)
Celular: 92530474
O Grêmio Honestino Guimarães apóia essa luta,pois entendemos que os estudantes que forem aprovados no vestibular já estão preparados  consequentemente a cursar o ensino superior pois no vestibular é cobrado que o aluno domine todo o conteúdo do ensino médio!
 O edital do 2º vestibular de 2011 da UNB não consta nada que  sobre a norma do MEC que diz que os estudantes têm que ter ao menos 75% de frequência no 3º ano para poder Ingressar na Unb,indicamos que se a caso você estudante passar no vestibular que imprima o Edital e leve-o junto com o documento que mostre a aprovação no vestibular  e leve ao Ministério Públicompedindo assim um mandato de segurança para poder iniciar seus estudos  na universidade no 2º semestre,contamos com o apoio para o ato,vamos a luta!


quarta-feira, 27 de abril de 2011

Feita a revolução nas escolas, o povo a fará nas ruas.

Passando pelos corredores da escola, imaginamos como ela já foi algum dia. Ouvindo relatos de quem já passou por aqui, a impressão que dá é a de que essa já foi uma outra escola. Tinha 5.000 estudantes, ensino técnico, matérias optativas e laboratórios que eram sempre utilizados. Os estudantes podiam aprender eletrônica, estudar sociologia, cálculo ou fazer poesia. Aqui ainda não tinham grandes.
Fica uma dúvida na cabeça da gente sobre o porquê do Elefante ter sido tão deteriorado. Será que foi o aumento de matrículas ? Será que o Estado não teve verbas para manter um projeto tão avançado de ensino? Na nossa opinião, o que mudou foi o olhar que os responsáveis pelo ensino público adotaram ultimamente.
Nos últimos tempos, o sistema educacional brasiliense não estava cumprindo a função social que deveria cumprir. Sem estimular a democracia e sendo ineficiente quando o assunto é a formação cidadã da nossa população. A educação, assim como outros setores, encontra-se quase que totalmente privatizada, prestando serviço à uma lógica mercadológica que, certamente, não está a favor da construção de ensino capaz de colocar o Distrito Federal em outro nível de desenvolvimento, que distribua renda e conte com forte participação popular.
Nos inspiramos na história dos que por aqui passaram e lutaram por democracia, por entender que ela é estruturante quando falamos de transformação social. Grandes nomes do movimento estudantil, como Honestino Guimarães, começou sua militância no Elefante Branco, lutando por um novo modelo de sociedade que se antagoniza com a lógica que regeu a condução do nosso país e foi a grande responsável pela construção de uma sociedade com gigantescas fraturas sociais.
Não sejamos tão pessimistas, é claro. A intenção aqui não é dizer que tudo está errado e acabado. Muito pelo contrário... é apontar as falhas na tentativa de desvelar o caminho certo e, o caminho certo, na nossa concepção, de estudantes militantes e que participam da vida escolar, seja no grêmio ou qualquer outro espaço, é a de que, só investindo na educação pública e democratizando-a, construiremos uma outra realidade.
O Elefante que queremos não é utópico, se não extremamente possível. Não está muito longe do nosso sonho de escola brasileira e de outra realidade. O Elefante que a gente quer tem liberdade, aquela liberdade de pensar além … O Elefante que a gente quer não é limitador, mas sim libertário. Ele dá espaço para a criatividade e para o fortalecimento de valores mais humanos. Ele não só forma o indivíduo para o mercado, mas vai mais além disso: nos prepara para a vida, para a vivência social. Ele tem uma estrutura que possibilite a realização de diversas atividades e aproveita o potencial didático dos docentes que por aqui passam e, talvez, se sintam tão limitados como nós. É uma escola bem estruturada no sentido de entender que o povo tem o direito de ter acesso aos bens que por ele é produzido.
Queremos uma escola que não leve em consideração este preconceito arcaico de que juventude é mera fase de transição, mas que nos entenda como sujeitos. Só assim não enfrentaremos tanta dificuldade na hora de exercer aquilo que já nos é nato: o caráter de agente transformador que o jovem sempre teve.
É certo que ainda enfrentamos muitas dificuldades. Na luta contra a lógica privatista, mercadológica e tecnicista que há algum tempo é hegemônica no Distrito Federal, nos fortalecemos enquanto juventude protagonista. E é de forma responsável, tendo bem claro o nosso ideal, articulando-o com a nossa realidade, que atuamos diariamente para transformá-la.
Portanto, nosso desejo é viver numa escola bem diferente. Em uma escola democrática e libertária. Mas, para tanto, acreditamos veementemente que uma escola assim só se constrói a partir das bases sociais, ou seja, com a participação cada vez maior da comunidade escolar. É se libertando que a gente constrói a liberdade. É com democracia que a gente constrói um mundo diferente.