quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Uma questão de oportunidade

No último dia 20/07, o partido Democratas entrou com ação no Supremo Tribunal Federal para suspender a matrícula dos aprovados no vestibular da Universidade de Brasília, que destina 20% das vagas para as cotas raciais, sustentando que as cotas não são uma solução para as desigualdades no país.

O partido ainda ironiza sugerindo que a única maneira de implementar cotas raciais é por meio da análise do DNA, a fim de se identificar quem é 100% branco (Nota: Que tal analisar as contas bancárias para identificar quem é 100% honesto nesse partido?). Para o reitor da Universidade de Brasília, José Geraldo de Sousa Júnior, a ação do DEM é descabida: "Em última análise, as políticas de cotas são ligadas aos valores que foram construídos na pauta dos direitos humanos. Lutar contra isso (as cotas) é o ir contra o principio de igualdade das pessoas e isso é segregação."

Para o professor de Sociologia, Klinger Ericeira, a questão não é definir esteriótipos e sim dar oportunidades àqueles que históricamente não as tem. Mais que apenas lutar contra o racismo ainda tão vigente em nossa sociedade, as cotas propõem até a forma de se pensar o negro, o que é ser negro, e quais suas pespectivas atuais. E vai além ao mostrar que ser negro e cotista dentro da UnB realmente tem incomodado.

Como diria o novo ditado: os incomodados que nos engulam.

Um comentário:

  1. Um negro incomoda muita gente,dois negros incomodam,incomodam muito mais.Três negros incomodam muita gente,quatro negros incomodam,incomodam,incomodam,incomodam muito mais...

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