quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Festival de Música Intercolegial 2010 será realizado no Elefante!


Pessoal,

O grêmio, entendendo a necessidade do incentivo da produção cultural como meio da divulgação de ideias e de valorização da criatividade dos estudantes, vem realizar, em parceria com a F.M.A produções, a quarta edição deste festival intercolegial em Brasília. As duas primeiras etapas serão realizados no estacionamento do Elefante Branco, nos dias 27 e 28 de Novembro. Para a premiação, o festival garante a gravação de CD com um bom número de cópias para a banda vencedora.

Últimos Dias para você inscrever sua música no F.M.A.

São mais de 20 horas de show e música. Todos os inscritos tem espaço para mostrar a sua música e as 8 melhores gravarão o CD.

Todo o evento será filmado, gravado e disponibilizado na internet pelas mídias do FMA.

Contato – fma.produca@gmail.com

http://twitter.com/#!/fma_producao

http://www.myspace.com/fmabrasilia

Gilberto 9156-6567

IV Festival Inter-escolar de Musica Alternativa de Brasilia 2010

Do regulamento:


Considera-se como música alternativa um conceito musical que abre leque para todas as vertentes artístico-musicais: desde o folk ao rock, do pop ao gospel, do samba ao hip-hop, música eletrônica, regional, axé music, enfim, todos os gêneros musicais.

Somente poderão se inscrever alun@s matriculados no ano letivo de 2010, ou em se tratando de conjuntos musicais, pelo menos um dos integrantes deve estar matriculado; considerando alun@s matriculados nos turnos matutino, vespertino e noturno de todas as escolas de ensino médio da rede de ensino do Distrito Federal.

Das inscrições:

As inscrições para o 4º F M A (Festival Intercolegial de Música Alternativa de Brasília) serão realizadas pela internet e finalizadas no Centro de Ensino Médio Elefante Branco – CEMEB - entre os dias 30 de setembro e de Novembro de 2010. Todas as informações pelo e-mail fma.producao@gmail.com, na página do www.myspace.com/fmabrasilia, no site do CEMEB = www.cemeb.net ou pelo telefone 91566567 com prof. Gilberto.

Cláusula primeira:
considerando o exposto no regulamento, segue-se;

Cláusula segunda: somente serão aceitas inscrições de músicas ou canções originais, ou seja, de autoria do próprio artista ou conjunto musical;

Cláusula terceira:
cada artista ou conjunto musical pode concorrer com no máximo duas músicas;

Cláusula quarta:
para cada música inscrita será cobrada uma taxa no valor de R$ 25,00 (vinte e cinco reais) para alun@s de escolas privadas e R$ 15,00 para alun@s de escolas públicas;

Cláusula quinta: a inscrição deverá ser feita em nome do grupo ou do artista.

Cláusula sexta:
as músicas deverão ser inéditas e não poderão estar registradas junto ao ECAD ou a outras instituições autorais;

Cláusula sétima: no ato da finalização da inscrição, o grupo ou candidato solo deverá entregar junto à ficha 10 (dez) cópias da (s) música (s) inscrita (s), dentro de um envelope tamanho ofício atendendo às seguintes normas:

1º - Nome da canção e artista / banda na parte superior à esquerda, fonte Times New Roman, tamanho 14 em negrito na cor preta (Além de enviar para o e-mail do festival).

2º - Haverá avaliação das condições de entrega das músicas, descontando-se pontos consideráveis da banda, referindo-se à formatação, quantidade de cópias e quaisquer outras normas e/ ou solicitações feitas previamente.

Cláusula oitava:
ficam resguardados os direitos de transmissão ou emissão de sons e imagens, por meio de todas as mídias das obras apresentadas no IV F.M.A., de acordo com a Lei nº 9.610 de 1998, Capítulo IV, Art. 46º, aos propósitos dos produtores do Festival Intercolegial de Música Alternativa de Brasília.

Da realização do evento:

O 4º F M A tem previsão para duas etapas eliminatórias que ocorrerão nos dias 26 e 27 de novembro; outra etapa classificatória final que acontecerá no dia 05 de dezembro de 2010. Entre dezembro do corrente e março de 2011 ocorrerão as etapas de gravação, mixagem, masterização, prensagem e lançamento do CD com as músicas classificadas.

Da premiação:

Os vencedores do evento serão premiados com a gravação do CD coletânea 2010 do F.M.A. Serão 08 músicas classificadas para CD coletânea do 4º F M A (Festival Intercolegial de Música Alternativa de Brasília), com capa e encarte especialmente produzidos para o evento. Os demais participantes inscritos receberão brindes variados e certificados de participação. Serão distribuídos conforme a ordem de classificação a seguinte quantidade de CD´s para os vencedores: 1º lugar 50 CD´s; 2º lugar 40 CD´s; 3º lugar 30 CD´s; 4º lugar 25 CD´s; 5º lugar 20 CD´s e 6º lugar 15 CD´s.

Da avaliação:

A comissão curadora do evento será composta por profissionais ligados a área artístico-musical de reconhecida competência na cidade de Brasília. Os resultados das etapas eliminatórias serão divulgados após as apresentações. O resultado dos vencedores da etapa final será divulgado após o show com as bandas convidadas.

Dos recursos:
Os recursos deverão ser apresentados aos produtores do festival no prazo de 48 horas da realização da etapa do certame.

Da divulgação:

O evento será divulgado através de mídia impressa, radiofônica e digital.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

De Honestino aos dias atuais...

Estudantes protagonizaram as manifestações políticas que conduziram ao retorno e à consolidação da democracia brasileira após o golpe de 1964










Por: ALESSANDRA GERMANO E FLÁVIA UMPIERRE, portal: Plano Brasília

É oriundo do jovem querer mudar o mundo. Motivados por bandeiras educacionais e lutas ideológicas, os jovens passaram a se preocupar com as políticas nacional e internacional, e tiveram grande importância em vários episódios da história política e democrática do Brasil. A partir de 1964, os estudantes lutaram contra a ditadura militar. Os carapintadas lutaram pelo impeachment do ex-presidente Fernando Collor. Agora, porém, é muito diferente, sob influência ou não de ideologias partidárias, hoje vemos um movimento mais espontâneo e menos radical, fruto da diversidadede culturas e interesses. Como as manifestações estudantis que deram visibilidade ao escândalo e lançaram o movimento "Fora Arruda".

Estudantes contra a ditadura e repressão

Por mais que se tenha discutido sobre os acontecimentos desse período, do movimento estudantil
de Brasília pouco se falou. Mas foi aqui que se travou uma das batalhas mais intensas contra o regime
ditatorial.

As características mais marcantes do movimento na capital da República eram a repressão duríssima e
a radicalização espontânea. Brasília ainda era uma cidade recém-nascida, sem identidade cultural definida, que tinha vivido apenas quatro anos sob o regime democrático. Instituições como a Universidade de Brasília (UnB), o Centro Integrado de Ensino Médio (CIEM) e o Centro de Ensino
Médio Elefante Branco (CEMEB) estavam entre as mais politizadas e engajadas no combate contra o
regime militar. Vale ressaltar que os estudantes do CIEM e do CEMEB eram apenas secundaristas, entre 13 e 15 anos.

O golpe militar ocorreu num dos períodos mais férteis para a educação brasileira. A própria UnB, fundada em 1961, era uma instituição de vanguarda, onde se discutiam programas como a extinção do
vestibular, tendo como proposta "dar ênfase à pesquisa científica e investigar os problemas brasileiros". Darcy Ribeiro, um dos responsáveis pela criação da UnB, pretendia que esta fosse a mais moderna e importante universidade do Brasil. Antônio de Pádua Gurgel, membro do movimento
estudantil de 60, escreveu em seu livro A rebelião dos estudantes que a UnB era uma organização não-governamental, livre e autônoma, com o objetivo de promover a cultura nacional na linha
de sua emancipação.

Participação de secundaristas
A agressão dos órgãos opressores também chegava às escolas do nível secundário. Entre estas, o Elefante Branco, um dos colégios com maior tradição de luta em Brasília, e a de maior destaque, o CIEM, laboratório pedagógico da Faculdade de Educação da UnB. Honestino Guimarães, grande líder e mártir do movimento estudantil de Brasília, desaparecido, foi aluno da primeira turma e ajudou a criar o Grêmio Estudantil.

O Centro era um caldeirão de líderes estudantis e foi fechado temporariamente por seu diretor, em 1966, "para preservar os alunos, contra os riscos decorrentes da exacerbação de ânimos própria de movimentos como este". Dos 28 estudantes do Conselho de Representantes expulsos do CIEM, todos tiveram a matrícula negada na UnB. Os alunos formados pelo CIEM eram vistos como inconvenientes na
universidade militarizada. O ofício impedindo a entrada desses alunos na universidade veio do chefe do
Sistema Nacional de Informações (SNI), o tenente-coronel José Olavo de Castro. O motivo? Por serem
"elementos subversivos aprovados no vestibular".

UnB invadida

Exatamente por fazerem parte da vanguarda estudantil, as manifestações ?subversivas? por várias vezes foram recebidas pelas autoridades militares com balas de borracha e cassetetes. Como em abril de 1964, quando a UnB foi invadida por tropas do Exército e da Polícia Militar de Minas Gerais. Nesse episódio, reitor, vice-reitor e o conselho diretor foram demitidos. Com a posse do novo reitor, Zeferino Vaz, 13 professores e um aluno foram expulsos sumariamente "por conveniência da administração".
Algum tempo depois, Vaz confessou: "Vim para a UnB colocado pela revolução de 1964, como interventor ou reitor". Naquela época, a ditadura e a reitoria se fundiam.

Em outubro de 1965, o presidente Castelo Branco empossou novo reitor, Laerte Ramos. Este, assim que assumiu o cargo, chamou o Exército e a Polícia Militar novamente para invadirem o campus. Arbitrariamente, sem acusação nem possibilidade de defesa, demitiu 16 professores. "Revoltados e
inseguros quanto a sua própria situação, outros 223 professores se demitiram. Com os 16 [...], constituíam 80% do corpo docente. Naquele ano não houve formatura" escreveu Gurgel.

Mas um dos piores episódios aconteceu em 20 de abril de 1967, quando da visita do embaixador americano John Tuthill que entregaria quatro mil livros à Biblioteca Central. Antes de começar a cerimônia, dezenas de agentes do Departamento de Ordem Política e Social (DOPS) já ocupavam
a UnB. Após entoarem versos como "Leite em pó, leite em pó que tu me deste, pra acabar com a fome do Nordeste. Leite em pó, leite em pó com coca-cola, obrigado pela esmola", 150 homens da PM e sete viaturas da Rádio Patrulha foram enviados para cercarem as saídas do local.

Os militares, com a ajuda de alguns professores, evacuaram todos os convidados do embaixador, confinando apenas os estudantes na biblioteca. "Pulando os balcões e as mesas, 40 homens
invadiram a biblioteca, distribuindo golpes de cassetete entre os que lá ficaram. [...] Nenhum estudante podia deixar o local, a não ser quando agarrado por algum policial e conduzido ao camburão. [...] a polícia levou da UnB cerca de 70 presos?" relembra Gurgel.

As repressões violentas seguiram, mas uma nova forma de reprimir também nascia: universitários eram
convidados e pagos para trabalhar no SNI delatando a atuação de seus colegas. Diariamente, estudantes eram convocados para depor no DOPS, até os que não participavam do movimento.

A força dos jovens nas "Diretas Já"

O Brasil vivia a ditadura militar e os presidentes eram indicados pelas forças armadas, e não escolhidos pelo povo. Foi então que em 1983, o senador Teotônio Vilela lançou a proposta de realizar
eleições diretas para presidente da República. Tomado pela ideia, o povo deu início ao movimento das Diretas Já. As manifestações populares a favor do voto direto começaram a tomar conta das principais cidades brasileiras. Na época, não só os jovens insatisfeitos com o cabresto político, mas toda uma população ia às ruas. Participaram frentes políticas de oposição ao regime ditatorial, além de lideranças sindicais, civis, artísticas, estudantis e jornalísticas.

Nas galerias da Câmara, no gramado da Esplanada dos Ministérios, nas ruas de todo o país, via-se a força da mobilização popular, que foi decisiva para o fim da ditadura militar. Após imensa pressão popular, foi votada pelo Congresso Nacional a proposta de Emenda Constitucional Dante de Oliveira - que propunha o restabelecimento das eleições diretas para presidente da República - foi rejeitada,
tendo como presidente eleito indiretamente, Tancredo Neves, em 1984. Em abril, a emenda obteve 298 votos a favor, 65 contra e 3 abstenções. Numa manobra de políticos aliados ao regime, não compareceram 112 deputados no dia da votação. Com isso, a emenda foi rejeitada novamente, por não alcançar o número mínimo de votos para a sua aprovação.

O governo também tentou boicotar as manifestações populares impedindo os participantes de acompanharem a votação. No fim da tarde do dia 25 de abril de 1984, houve um blecaute de energia em várias regiões do país. Na madrugada do dia 26, soldados em roupas civis jogaram bombas de
gás lacrimogêneo no meio da multidão que se aglomerava no gramado do Congresso Nacional. O exército ocupou a Esplanada dos Ministérios e impediu que os estudantes chegassem ao Congresso. Oficialmente estariam ali posicionados para proteger os prédios públicos de atos de desobediência
civil. Mas para a oposição, estes fatos foram mecanismos intimidatórios aplicados pelo governo militar para evitar possíveis surpresas na votação.

"A voz das diretas, um dos mais formidáveis movimentos de massa da história do Brasil", noticiaram grandes jornais na época. O movimento pelas Diretas Já teve grande importância na redemocratização do país. Suas lideranças passaram a formar a nova elite da política brasileira. Nos anos de 1980, o Brasil finalmente conquistou sua redemocratização, com a aprovação da Constituição Federal de 1988, e com a realização de eleições diretas para presidente em 1989.

Carapintadas tomam as galerias do Congresso

O movimento carapintadas surgiu no início da década de 1990, repentinamente, como um movimento amplo, mas sem base reivindicatória relacionada à universidade. Expressou um sentimento generalizado de indignação, face à corrupção no governo Collor de Mello, que tomava conta do país.
Os carapintadas lotaram as galerias do plenário do Congresso para assistir à sessão solene de posse de Itamar Franco, que sucederia o presidente deposto. Além disso, andaram por todas as salas
do Congresso, pintando as caras dos deputados e jornalistas. Mais de 200 mil adolescentes participaram do ato festivo pelo impeachment do presidente Collor no centro de São Paulo, no dia
25 de agosto de 1992, para uma festa apartidária.

Em Brasília, jovens desmentiram a fama de alienados e protestaram com alegria contra a corrupção. Marcaram presença, com faixas, cartazes, adesivos e muitos gritos de "Fora Collor". Alguns, sem dúvida, estavam ali pela farra. Outros tantos levaram esse momento a sério e acreditaram que o movimento estudantil estava renascendo, de cara nova. Estavam todos lá, dispostos a enfrentar sol ou chuva e tomar parte de um momento crucial da história do país.

Em crises anteriores, os jovens tiveram participação menos relevante, desde que o país saiu dos tempos escuros da ditadura. Foi preciso um escândalo de dimensões incontroláveis para que os jovens saíssem da apatia. Nas ruas, ou dentro de casa, com megafones, a juventude foi se mostrando
longe de ser transviada, de rebeldes sem causa, e voltou a ser ouvida.

Nos dias atuais Se antes havia um inimigo definido, uma luta concreta, atualmente, não há um algoz específico contra o qual o movimento estudantil deva lutar. Leandro Cerqueira, diretor da União Nacional dos Estudantes (UNE) de 2003 a 2007, diz que não se pode cair no erro ao analisar a história de maneira estática. Segundo ele, cada momento teve sua agenda específica, alguns com maior,
outros com menor polarização. "Falar que a UNE perdeu sua força é uma tentativa de tornar ilegítimas as entidades representativas como um todo. Quando houve o impeachment, falavam que os estudantes
estavam desmobilizados. Mas nós fomos os grandes responsáveis pela saída do Collor, provamos que éramos conscientes e participativos", defende.

Leandro afirma que a riqueza do movimento estudantil é que a UNE sempre conseguiu, em todos os governos, atuar com ousadia e independência, e que a entidade tem batido recordes de crescimento em todos os seus espaços. Como no Movimento Fora Arruda, no qual, segundo ele, os estudantes tiveram um papel protagonista na luta contra o ex-governador, antes de estourar a crise e após também. "Nós colocamos 500 estudantes na Esplanada em passeata contra libertação do Arruda. Ocupamos a nova sede da Câmara Legislativa em protesto à corrupção", diz Leandro, que acredita que a prisão histórica do primeiro governador em exercício do mandato se deve também à pressão do
movimento.





A nova bandeira da UNE é o "Pré-sal é nosso", pela qual reenvindicam 50% dos recursos para educação. "Para construirmos o país que queremos e diminuirmos a desigualdade social,
temos que assegurar que os recursos do fundo social sejam destinados à educação e aos investimentos maciços em pesquisa", diz Tiago Cardoso, atual diretor da UNE/DF.

Repressão em faculdades particulares

Sobrinho de Honestino Guimarães, Mateus Guimarães, estudante de jornalismo do Iesb, que é coordenador geral do Centro Universitário de Cultura e Arte (CUCA) da UNE, diz que se frustrou com o ambiente acadêmico no qual estava inserido. Segundo ele, a repressão nas faculdades privadas
atualmente é muito grande. Ele conta que assim que entrou na faculdade, em 2004, a rádio dos estudantes foi cortada pela direção para impedir os alunos de protestarem contra o aumento das
mensalidades. ?Nós fizemos um movimento para fundar o Diretório Central dos Estudantes (DCE) e articular por mais laboratórios, pesquisas e cursos de extensão. Depois de eleitos com 93%
dos votos, nos deparamos com a forte repressão da instituição, que cerceou várias atuações do DCE".

Segundo Mateus, cartazes do diretório eram arrancados, professores que os apoiavam eram ameaçados, e o diretor da UNE impedido de entrar na faculdade. Os seguranças tinham fotos
dos alunos envolvidos no movimento "para identificar os baderneiros". Mateus também afirma que ele e outros colegas foram agredidos fisicamente pelos seguranças da faculdade. O que ele tira de bom da repressão é que essa atitude fez com que os outros estudantes se conscientizassem da importância
do DCE, e esses passaram a fazer manifestações espontâneas. "Na época do Honestino, a união se consolidava num alvo mais visível: a ditadura. Hoje, enquanto a juventude incorpora a diversidade do país, as lutas mostram multifacetas. Por isso a importância de novas linguagens no movimento estudantil, antenadas com cultura e meio ambiente", conclui.

domingo, 26 de setembro de 2010

Presidente do Grêmio é eleita para Parlamento Juvenil do Mercosul

Durante a semana passada ocorreu a seleção nacional dos jovens que irão representar o Brasil em Montevidéu (Uruguai) no pŕoximo dia 18. Os 18 jovens eleitos irão representar o nosso país durante um mandato de dois anos, visitando os países do bloco Mercosul, debatendo as questões que afetam a juventude latino americana e buscando melhorias na condição de vida dos nossos povos através da educação.
Diante disso, o elefante conta com uma grande vitória: nossa presidente do grêmio, Patrícia de Matos Silva, foi eleita, como uma das mais votadas, membro titular do Parlamento Juvenil do Mercosul. A eleição da nossa presidente para representar os estudantes brasileiros, certamente, representa a força do grêmio Honestino Guimarães no que diz respeito ao movimento estudantil e ao seu caráter combativo.
''A seleção dos jovens que irão representar o Brasil no parlamento juvenil do MERCOSUL foi extremamente democrática e promoveu o real protagonismo juvenil, tão importante na formação de cidadãos críticos e conscientes de seu papel social.
O parlamento juvenil, além de valorizar o jovem como protagonista de suas ações, é capaz de construir uma relação cada vez mais interativa entre os países componentes do bloco. Os jovens de cada país terão a oportunidade de conhecer uns aos outros, entender a diversidade de realidades existentes entre os países componentes deste bloco, e de buscar soluções.
Portanto, a existência de jovens que participem de forma efetiva no bloco irá trazer grandes avanços para todos os países, especialmente na área da educação. O fato de o jovem ser protagonista na transformação de sua realidade é muito diferente de alguém, que não a vive de fato, falar por nós mesmos. Estes avanços serão reais, e irão traduzir a voz de milhares de jovens que almejam a verdadeira educação de qualidade.''
Declara Patricia

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Turmas de terceiro ano estão a um mês sem professor de geografia

Galera, os terceiros anos estão numa difícil situação no que diz respeito as aulas que deveriam estar sendo lecionadas. Boa parte das turmas do último ano da nossa escola está sem professor de geografia a cerca de um mês.
O Distrito Federal conta com um dos maiores PIB do Brasil. O DF, além de contar o dinheiro proveniente da sua própria arrecadação, ainda recebe verbas do fundo constitucional (dinheiro que vem do governo federal para suprir as necessidades da capital). O fato é que mesmo com todos esses recursos, ainda vivemos uma realidade em que ficamos meses sem professores e sem aprender os conteúdos que deveriam estar sendo trabalhados em aula. No final das contas, o resultado é um enorme prejuízo na construção do pré-requisito necessário para um bom desempenho na hora de fazer o vestibular ou até mesmo o ENEM.
A nossa leitura é de que é direito de todos os estudantes terem todas as aulas, e contarem também com uma educação de qualidade. E é claro, que ficar um mês sem aula de geografia deixa muito desejar nesse ponto.
É hora de todos dizerem não a essa estória de ficar sem professor, e exigir do governo o que nos é de direito. O elefante não irá aceitar que a capital federal continue sendo palco do descaso dos governantes com a educação pública.


PROFESSOR E EDUCAÇÃO PÚBLICA DE QUALIDADE, REIVINDICAÇÃO DE TODOS! PARTICIPE DESSA LUTA.

MANIFESTO DO GRÊMIO HONESTINO GUIMARÃES.




terça-feira, 21 de setembro de 2010

Protesto - Último julgamento de Roriz no caso ficha limpa!

Galera,o dia esperado chegou,amanhã o STF decidirá se o Roriz,coronel do cerrado,líder de quadrilhas organizas,continuará na disputa,na política roubando do povo,da juventude,e precarizando a educação,ou se ele irá ficar 12 ANOS SEM CONCORRER AS ELEIÇÕES!
Essa é a hora de gritar,e mostrar toda a sua indignação a essa política que só prejudica e retroage todo o estado do DF!
Abaixo um convite  da integrante Andreza do movimento RORIZ NUNCA MAIS!
Pessoal, faremos juntos com outros movimentos uma manifestação dia 22/09, às 16h30, em frente ao Supremo Tribunal Federal (Praça dos Três Poderes) a favor da aplicação da Ficha Limpa para essas eleições, visto que será o julgamento do recurso de Joaquim Roriz em prol do registro definitivo de sua candidatura.
 Quem puder, por favor, apareça!!!! Lembrando que devemos chegar à paisana, quem tiver a camisa Roriz Nunca Mais leve para colocar lá.
Chegou o momento decisivo! Participem, levem mais gente, pois precisamos do maior número possível de apoiadores! CONTAMOS COM VCS! PRECISAMOS DE VCS!
DIVULGUEM!

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Meios De Comunicação Do Grêmio H.G



Entre em contato com o grêmio,fique por dentro do que está "rolando" no Cemeb!


segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Manifestação "Roriz Nunca Mais"




Compareça,e mostre que você não quer a volta desse bandido,que só prejudica a todos do DF com sua "política" de regularização de invasões e Corrupção. DIVULGUE!

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Corrupção que afeta o Ensino.O Futuro da educação do DF está em nossas mãos!


Juventude,como todos sabem,estamos passando por um período importante na história do Distrito Federal.Período este em que os esquemas de corrupções das quadrilhas organizadas instaladas no poder estão vindo á tona,dentre elas a do Roriz com sua imensa ficha criminal.
Recentemente o TSE aprovou a impugnação do Roriz por 6 votos a 1. No dia da decisão, fomos ao TSE manifestar nossa posição a favor da impugnação da candidatura do "coronel Roriz".A "militância azul comprada" esteve lá em peso para defender o grande chefe da quadrilha,chegando a agredir um estudante da UNB e um escritor,com extrema selvageria.Tudo isso a troca de quê?
Boa parte da população o têm como um herói regional,que sempre fez melhoras para a população,mesmo com todos os escândalos,entre eles o da "bezerra de ouro" de 2,2 milhões de reais.
Essa é a hora de mudar,de mobilizar,pois se essa quadrilha cair,a qualidade de ensino do DF irá melhorar com toda certeza. Ela está instalada aqui a mais de 16 anos,deteriorando a educação,não investindo no setor público e valorizando o ensino privado,agindo lado a lado com os empresários. Basta olhar para trás,antes o Elefante branco era considerado uma escola completa,com vários laboratórios(química,biologia...),cursos profissionalizantes,aulas interativas de teatro e música...e hoje, o que há? O que vemos são laboratórios parados, como o laboratório de informática, que está apto para funcionamento,mas não funciona pois não existe profissionais para suprir carência,prejudicando assim grande parcela dos estudantes do colégio.
Se essa quadrilha sair do poder,será diferente,pois eles agem na câmara, no senado,não investindo na educação e ao mesmo tempo não apoiando projetos para a melhoria da mesma. Se o Roriz for impugnado, no Supremo tribunal Federal,os próximos anos serão de mudança,caso ao contrário preparem-se para a decadência da educação junto com a falta de investimentos básicos na sociedade do df.
Portanto, essa é a hora do voto consciente,afinal,você decide seu futuro e o futuro da educação que usufrui.


"Rorizista enfurecido após ser flagrado recebendo lanche de coordenadores da campanha do roriz,agredindo assim os fotógrafos Andressa Anholete, do Jornal de Brasília, e Antônio Cunha, do Correio Braziliense. Fonte e créditos : jornal de brasília."
Movimentos Contra a Volta do HORRORIZ:

sábado, 21 de agosto de 2010

Juventude Estudantil é Cultura !


O grupo "Odisséia Urbana", Inicia sua estrada agora,dois irmãos estudantes do Paranoá,indignados com os problemas e desigualdades da sociedade, criam um grupo de rap core/hip hop,com letras focadas,e com o intuito de alertar a sociedade,protestar através da música,e dar voz aos que não tem. O grupo irá participar do intervalo cultural produzido pelo Grêmio Honestino Guimarães(Em breve mais informações sobre a data do show).Acessem o site que contêm as músicas e as perspectivas letras: http://palcomp3.com/OU/#.
Cemeb,a cada dia com mais interatividade e cultura em prol dos alunos!


domingo, 15 de agosto de 2010

Comunidade Do Grêmio Estudantil No Orkut



Pessoal,A comunidade foi criada no orkut,na época das eleições,onde concorríamos pela chapa 3"Quem vem com tudo não cansa". A comunidade possui vários membros,porém poucos participam dos tópicos e discussões,entrem @cessem e discutam sobre nossa escola,exerça o seu poder de expressão.


sábado, 14 de agosto de 2010

"Quem vem com tudo não cansa."



Finalmente, nosso querido Elefante sai da inércia a que estava submetido. Estamos conseguindo, aos poucos, resgatar sua postura combativa. Estamos reconquistando também a prática cultural que sempre foi caracterísca da nossa escola e, agora, contamos com projetos culturais - como o intervalo cultural e o festival musical, que está previsto para novembro. Contamos com uma gincana interativa, visando a realização do "arraiá do CEMEB". Importante também ê a arrecadação de livros (já temos cerca de 1.000) destinada a constituir a biblioteca do Grêmio Honestino Guimarães. Além disso, nosso espaço, hoje, passou a ser palco de significativos debates sobre o movimento estudantil. A título de exemplos, entramos na luta pela conquista do passe-livre e participamos, efetivamente, da defesa da aplicação de recursos do fundo social do pré-sal na educação. Estamos na luta contra a nova "norma de conduta", que pisa no direito de participação estudantil e na individualidade dos elefantistas, querendo nos impor uma ideologia mercadológica, mediante textos que mais se assemelham a manuais de como ser um "bom funcionário" e que nada tem que ver com a escola que realmente queremos.
Precisamos, porém, avançar mais. É preciso melhorar a comunicação entre o grêmio e os estudantes, com uma postura cada vez mais combativa em relação a nossas reivindicações. Para tando, temos que fazer com que os projetos culturais, ambientais, enfim, todos os nossos ideais avancem.
Portanto, deixamos claro aqui o nosso compromisso com a história do Elefante, levando em conta a dimensão que a nossa luta assumiu, mobilizando, democratizando e contribuindo para a transformação da nossa realidade.


SIGA O O GRÊMIO NO TWITTER: @gremiohonestino
e-mail: gremiohonestino@hotmail.com



Atividades culturais no dia 11/08. Aconteceram apresentações de grupos de Rep(Kaus Total, Nação Favela, Cirurgia Moral, Latro e do Repper Ives.) e samba, com a realização de trotes. Fotos:





domingo, 1 de agosto de 2010

Diga não á pedagogia da palmatória













A direção do Grêmio Estudantil Honestino Guimarães, do CEMEB, vem externar junto à nossa comunidade escolar e à sociedade, sua manifestação contrária à proposta da equipe de apoio á direção da escola, que visa à implantação de medidas denominadas “normas de conduta”, sob a alegação de que tais medidas teriam a capacidade de melhorar a qualidade do ensino.
A proposta apresentada, além de inaceitável, é preocupante, na medida em que revela alto grau de ignorância dos propositores em relação ao que realmente é necessário fazer para promovermos a melhoria do ensino, além do completo desconhecimento das normas pertinentes ao assunto.
Dentre os absurdos constantes no texto da proposta, está a atribuição de falta injustificada ao estudante que for retirado de sala, por decisão do professor. Outra medida é a determinação para que o aluno retirado de sala de aula produza uma redação de cinqüenta linhas, com a aplicação “rigorosa” das técnicas redacionais. Além disso, a proposta autoriza o professor a considerar como dada a matéria de uma aula, caso esse professor assim o decida.
Ao que parece, essa proposta, produzida sem a nossa participação, é originária do improviso. Talvez por isso, ela traz em si um sentimento punitivo injustificável. Ignorou-se no texto o Regimento das Instituições Educacionais da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal. Nesse regimento estão previstos os nossos direitos - diariamente desrespeitados - os nossos deveres, o que nos é vedado e as penalidades a que estamos sujeitos.
Ora, se a administração não tem conhecimento desses procedimentos necessários à garantia da qualidade do ensino ou se os interpreta erroneamente, se a orientação educacional agem completamente fora das suas atribuições regimentais, se as aulas não têm a capacidade de nos despertar o interesse, não são penalidades inventadas de uma ora para outra que vai dar jeito nisso.
Nossa proposta é no sentido de que, as medidas necessárias à melhoria do ensino sejam discutidas de maneira aberta, com a participação de toda a comunidade escolar. Assim como os professores e nossos pais, nós também temos o direito de ser ouvidos. E não estamos dizendo isso da boca pra fora, senão vejamos o que diz a respeito o regimento escolar, que a todas as escolas do DF se impõe:
Art. 40 Aos alunos são assegurados os seguintes direitos:
II – participar do processo de elaboração, execução e avaliação da Proposta Pedagógica;
VII – emitir opiniões e apresentar sugestões em relação à dinâmica escolar.
XIV – organizar e participar de entidades estudantis.
Além do mais, tem gente que, respeitadas as exceções, parece ter se formado nos tempos da ditadura militar e não se atualizou. Deixou seu conhecimento adormecido. Acorda! Hoje não há mais lugar para práticas antidemocráticas assim. Ninguém nesse país pode mais ser punido sem direito de se defender. Isso também está previsto no regimento escolar:
Art. 45 No caso de aplicação de sanções ao aluno, é garantido amplo direito de defesa, com a presença dos pais ou dos responsáveis, quando menor de idade.
A proposta não chegou a nós como proposta. Chegou como um documento pronto para ser aplicado.Não chamaram o grêmio para participar da elaboração da tal “norma de conduta”. E é evidente que há uma grande diferença entre regras produzidas unilateralmente e regras produzidas a partir do debate envolvendo todos os segmentos da comunidade escolar. Quando as normas são produzidas unilateralmente, elas têm pouca legitimidade e pouca capacidade de ser implantada. Quando são elaboradas e aprovadas coletivamente, elas são mais legitimas. É por isso que a legislação educacional ao invés de ignorar o grêmio estudantil e outras instâncias da nossa escola, incentiva-o. Veja o que diz o regimento sobre isso:
Art. 28 São atribuições do Orientador Educacional:
XI - Apoiar e subsidiar os segmentos escolares como: Conselho Escolar, Grêmio Estudantil e Associações de Pais e Mestres.
Por tudo isso, nós não podemos aceitar passivamente a imposição dessas regras. A elaboração de uma redação não pode servir de escudo para a incapacidade de alguns de despertar a atenção e o interesse dos estudantes em sala de aula. Assim, no mínimo, muitos estudantes, ao invés de se sentirem incentivados a escrever, vão se sentir desmotivados, pois a "proposta disciplinar" trata a redação como algo ruim, pois quer usá-la como penalidade e isso é inadmissível. O mesmo se diga do uso da falta.
Existe outro desrespeito gritante à individualidade dos estudantes na proposta. Não achamos que devemos viver num ambiente sem regras. Muito pelo contrário! É imprescindível a existência delas para que as coisas funcionem bem. Agora, achamos também que tais regras, inclusive em respeito às normas superiores, têm que partir de um debate democrático, com a participação de todos, até para que depois seu efeito seja maior. Em não sendo assim, a opinião de cada estudante é simplesmente desconsiderada, isto é, desrespeitada.
É importante sabermos que ninguém normatiza conduta de ninguém. O ser humano age de acordo com seus princípios, externando toda a sua cultura, que é construída e reconstruída durante a sua vida. Se quiser mudar atitudes, é preciso mudar princípios, e para isso, existe uma única ferramenta: a educação de boa qualidade.
Por fim, se a escola não está produzindo bons resultados, a culpa disso não pode ser atribuída aos estudantes, que estão aqui em processo de formação. O que há que se questionar nesse caso é a qualidade da gestão, que é composta por profissionais já formados.

Ato 04/08 no TRE contra candidatura de Roriz !

A educação pública do Distrito Federal tem sofrido com o descaso de nossos governantes nos últimos anos. A conduta neoliberal, que prega o pouco investimento no setor público, é um instrumento de acentuação da desigualdade social na nossa capital. Nós, estudantes, temos plena consciência da nossa importância nesse momento. Dizer não à volta de Roriz - peça chave na grande máfia que está instalada no DF há anos – é o mínimo que devemos fazer. Devemos então nos movimentar e fazer a sociedade ver que a luta pelo fortalecimento dos serviços públicos precisa se estabelecer no DF, principalmente no que se refere à busca da valorização da educação pública.
No dia 4 de agosto, vamos todos participar do ato contra a candidatura de Roriz ao Governo do Distrito Federal. A Lei da ficha lima proíbe a candidatura de quem foi condenado por um colegiado de juízes. Caso a pessoa tenha renunciado, a lei se aplica da mesma maneira. Roriz, para não ser condenado à cassação no Senado Federal em 2007, renunciou ao seu mandado de senador. A renúncia foi decidia depois que se tornou pública uma gravação em que o então senador negociava a partilha de um cheque no valor de R$-2,2 milhões. Agora, a justiça eleitoral vai julgar, se a lei da ficha limpa impede a candidatura, também, de quem renunciou com esse propósito antes da vigência dessa lei.
A possibilidade maior é pelo impedimento da candidatura de Roriz, pois a inelegibilidade, nesse caso, não é considerada pela justiça uma pena, caso em que não poderia retroagir. O requisito é tão somente uma restrição, assim como se estabelece num edital de concurso público.

Vamos todos para o ato do dia 04/08 no TRE-DF!
Fora máfia Rorizista , de uma vez por todas !







quinta-feira, 1 de julho de 2010

Passe livre, mais uma vitória !

O passe livre estudantil, luta histórica dos estudantes nos quatro cantos do país, tem sido motivo de grande movimentação na capital da República. Mais do que um direito do livre acesso á escola, o passe consiste um maior contato dos estudantes brasilienses á cultura, ao esporte e ao lazer, elementos vinculados também a formação cidadã dos mesmos.
Depois de muita manifestação e "sol na cabeça", no ano passado, o passe livre foi aprovado ainda com algumas restrições, em que o aluno só tinha direito ao uso da passagem duas vezes por dia, exeto nos fins de semana. Tanto o preço da passagem, - que é uma das mais caras no país - quanto a sua restrição, constituem fatores de acentuação das desigualdades na nossa capital, visto que o centro cultural se localiza no centro de Brasília,e os estudantes mais carentes nas áreas periféricas, tendo que desembolsar um valor muito maior para se deslocarem.
Mesmo depois da aprovação do passe no ano passado, o atual governador do DF, Rogério Rosso, enviou um projeto de lei que restringia o passe a estudantes de famílias que tinham renda até três salários mínimos. Os estudantes não se acomodaram. Foram ás ruas mais uma vez, e depois de várias manifestações que pipocaram em todos os cantos do Distrito Federal, ontem, quinta-feira (30/06), a câmara disse não á restrição do passe e aprovou uma emenda que "livrou" os estudantes da burocrática "Fácil" (empresa responsável pela recarga dos créditos), fruto da atual conduta neoliberal do governo Arruda. Agora, o passe livre, terá o controle do estado na sua distribuição, além de livrar os estudantes das cansativas filas para recarga do cartão.
É claro que sabemos que o passe ainda não é o ideal. Precisamos expandi-lo ainda mais, dando o direito dos estudantes pegar quantos ônibus foram necessários durante os dias letivos e fins de semana. Mas a não aprovação da restrição já é fruto da vitória dos nossos diversos informativos, manifestações, conversas nos corredores da escola, da nossa luta. DIZER NÃO AO PASSE LIVRE É DIZER NÃO Á EDUCAÇÃO, É DIZER NÃO Á FORMAÇÃO CIDADÃ!




quinta-feira, 24 de junho de 2010

Arraiá do CEMEB !

O Elefante Branco já foi um centro cultural forte dentro do Distrito Federal. Mas da mesma forma que notamos uma progressiva morte do grêmio em nosso escola ao longo de tempo, fruto da conduta neoliberal e direitista de nossos gestores, com a produção cultural aqui não foi diferente.
Todos nós, que dia a dia convivemos com nossos colegas,sabemos da grande capacidade artística e ativista deles. Justamente por isso, o grêmio reconhece a importância de uma vida cultural intensa dentro da escola como instrumento de conscientização, aprendizado e de valorização dos nossos artistas.
A realização de enventos é algo crucial para a vivência cultural no elefante. Por isso, dentro de nossas propostas, estava a da realização do festival musical, festival de curtas, entre outros. Agora, pretendemos realizar uma festa junina em compasso com a nossa cultura. Porém, na nossa escola, a festa junina tem sido mais uma festa para "comer pipoca e ir embora" do que um evento que realmente reviva a cultura dessa festa.
Estamos trabalhando de encontro com a elaboração de uma festa diferente das últimas, com uma gincana que ocorra de forma organizada. O pior, é que contamos com alguns impecílios: a greve de ônibus e os jogos da copa.
Portanto, estamos propondo que seja feita uma festa agostina, para que tenhamos tempo de nos organizar e fazer uma gincana interativa.

IDÉIAS OU SUJESTÕES ? COMENTE ESSE POST OU PROCURE NOSSA DIRETORIA DE EVENTO.
Diretoria de evento: Yolanda Ruiz Uteche. 2°I (Matutino)




quarta-feira, 16 de junho de 2010

Pré-sal para a educação, conquista nossa !

Galera, os 50& dos recursos do fundo social foram aprovados para serem investidos em educação! Esquecemos as vezes que passamos em sala de aula, entregamos informativos e conversamos com nossos colegas sobre a importância da luta para que o petróleo brasileiro não fique mais uma vez nas mãos de uma minoria. Nossa luta, mobilização e consciência não tiveram outro resultado a não ser o da vitória. E foi justamente isso que aconteceu na última quinta-feira (10), quando 38 senadores votaram a favor de que 50% do fundo social sejam investidos nos estudantes, contra 31 votos de senadores não a favor e uma abstenção.
Nós, elefantistas, que fomos ás ruas e lutamos por essa conquista podemos nos sentir responsáveis pelas futuras melhorias que acontecerão no setor educacional e posteriormente em nossa sociedade. Mas vale lembrar que a luta não constitui só o fato de termos conquistado a aprovação da lei. A educação ainda está longe de ser a ideal, e sabemos que somente os recursos não solucionarão os nossos dilemas educacionais.

EDUCAÇÃO DE QUALIDADE, ESSA LUTA ESTÁ LONGE DE PARAR !

Grêmio Honestino Guimarães.


sexta-feira, 4 de junho de 2010

"Eu vejo na TV o que eles falam sobre o jovem não é sério."

Na semana passada alunos Setor Oeste e do Elefante Branco tiveram seus atos pronunciados por repórteres de algumas emissoras de TV, aonde foi noticiado que dois grupos, de possíveis “gangues” das duas escolas, participaram de uma briga na parada da 706 sul.
Notamos que nossa escola foi colocada, perante a verdade, de uma forma totalmente deturpada, aonde se tem a impressão de que aqui seria um espaço somente de alunos “arruaceiros” e “marginalizados.”
Sabemos muito bem que as coisas não funcionam dessa forma. O elefante é uma escola diversa, que contém muitos alunos comprometidos com o bem social, alunos poetas, ativistas, músicos, cientistas... que mostram que nossa escola é muito mais do que a visão limitada da mídia pode ver. Notamos ainda, o despreparo de nossos diretores diante da questão da violência. Precisamos interpretar e entender o real motivo que levou alguns de nossos colegas a cometerem esses atos.
O indivíduo é fruto do contexto que vive. Então nós devemos, estudantes pensantes e conscientes de nossos deveres, fazer algumas perguntas: Por que alguns jovens recorrem ás drogas e a violência? Qual será o motivo e a razão que levaram alunos do CEMSO e do ELEFANTE BRANCO a se violentarem?
Entendemos que existem ambientes que contém essa cultura da violência aliada a falta de perspectiva de futuro que nossa sociedade capitalista e injusta impõe. E justamente por isso, devemos educar de verdade, investir na cultura, na opinião juvenil, na democracia... e mais: investir na formação cidadã de fato. Precisamos colocar a boca no trombone, dizer os problemas que nos aflinge, e criar soluções para resolve-los. Precisamos mostrar para sociedade qual é o verdadeiro sentido da paz, da educação,. Punição não ensina ninguém.
Cabe a nós nos unir para transformar. Mas não para punir ou para julgar. Mas sim entender para mudar.Atenciosamente,

Elefante unido por uma sociedade mais justa!







sábado, 22 de maio de 2010

Elefante Branco mais vivo no movimento estudantil!


Ato por 50% do pré-sal para educação, 20 de Maio, quinta-feira.






Primeira passeata pelo pré-sal.










Ontem, 20 de março, os alunos elefantistas marcaram forte presença no ato que reinvidicava 50% do pré-sal para educação, com cerca de 4.000 estudantes.
O pré-sal, segundo especialistas, poderá gerar um crescimento no PIB extraordináro para o Brasil, colocando-o em outro patamar de desenvolvmento. Mas, para que esta meta seja alcançada, é preciso saber investir esse dinheiro de forma correta. Todos sabemos que a vertente social nunca foi muito visada no Brasil. Diante disso, lutamos para aprovar um fundo social que vincularia os recursos provinientes do pré-sal à políticas sociais. Agora, a luta é ainda maior: lutar para que 50% desse fundo seja investido em educação. Caso essa meta seja alcançada, a educação no Brasil, que nunca foi foco de nossos governantes, poderá sofrer significativas transformações.Por isso é tão importante que todos estejam enganjados nessa luta!
Reafirmamos mais uma vez o Elefante no movimento estudantil e justificamos sua história. Todos que ali estiveram presentes poderão ter plena convicção de que se o dinheiro do fundo social do pré-sal for realmente investito na educação,
seremos os grandes responsáveis pelas futuras e profundas transformações na educação brasileira.

PARABÉNS PARA TODOS OS ELEFANTISTAS!

R7 NOTÍCIAS: http://noticias.r7.com/economia/noticias/estudantes-fazem-manifestacao-por-verbas-do-pre-sal-em-brasilia-20100520.html
NOTÍCIAS DE FATO: http://noticiasdefato.wordpress.com/2010/05/20/estudantes-fazem-passeata-na-esplanada-para-reivindicar-50-recursos-do-pre-sal-para-educacao/
PORTAL VERMELHO: http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_secao=8&id_noticia=12963

Elefante na luta pelo passe!








Na última quarta-feira, 19 de Maio, algo quase inédito ocorreu no Elefante Branco. Grande parte dos alunos da tarde e uma parte dos alunos da manhã saíram em manifestação até a burocrática fácil, para reivindicar uma luta antiga dos estudantes: o passe livre estudantil. O ato, que contava em quase sua totalidade com alunos elefantistas, abrangeu cerca de 300 componentes que gritavam palavras de ordem de forma incessante.
Também, na quinta-feira, no mesmo dia do último ato de pré-sal, um grupo de alunos do Elefante, juntamente com nossas entidades representativas, se dirigiram à câmara dos deputados aonde puderam colaborar para o debate sobre o passe. No debate estavam presentes os empresários responsáveis pelas empresas de ônibus aqui no DF, deputados distritais e representantes de diversos segmentos sociais ligados aos estudantes.



A VERDADE.

O passe livre, luta histórica dos estudantes em Brasília, é motivo de muita movimentação dos estudantes há algum tempo. Conseguimos, depois de muito empenho, aprovar um passe estudantil que ainda continha restrições (quem pegava mais de dois ônibus por dia, por exemplo, tinha que pagar do próprio bolso), não atendendo de forma satisfatória o direito, bem como o acesso, à educação de qualidade de todos os cidadãos. Entendemos que aprendizado não se restringe a cadeira desconfortável da escola. Precisamos de um passe ilimitado, que nos dê direito a pegar quantos ônibus forem necessários para chegar até a escola e que possibilite um maior acesso dos estudantes à cultura, esporte, lazer e etc.
Porém, não satisfeitos ainda com o passe “não tão livre” que foi concedido aos estudantes, dessa vez, as empresas que já ganham duas vezes diluindo o valor retirado dos passes na passagem e também como possivelmente sendo “donas” da “fácil”, querem restringir ainda mais o passe estudantil. Diante disso está para ser aprovada uma lei que põe o passe na mão de um grupo ainda menor de alunos (alunos pertencentes à famílias de renda de até 3 salários mínimos ). Nós, do elefante branco, dizemos não á essa farça, sob a premissa de que todos os estudantes devem ter acesso livre a educação de qualidade. Dizer não ao passe irrestrito é dizer não ao direito de todos terem livre acesso à formação cidadã.



PASSE LIVRE JÁ! ENQUANTO NÃO TIVERMOS, NÃO VAMOS DESCANSAR!



domingo, 9 de maio de 2010

A terceirização e a educação pública

É papel do grêmio gerar debates sobre os temas que afetam nossas escolas e que sempre são escondidos de nós. Em nosso último informativo tratamos da questão da gestão democrática nas escolas públicas, chamando a atenção para a necessidade de fortalecimento do conselho escolar como órgão máximo de deliberação da escola. Neste informativo, vamos abordar o tema da terceirização no tocante ao fortalecimento dessa prática na gestão FHC, as dúvidas conceituais, a tentativa dos neoliberais de emplacar os argumentos da modernidade, da qualidade e do barateamento dos serviços públicos.

A terceirização e a herança neoliberal

A febre de privatizações ocorrida durante o governo FHC deixou algumas heranças que, ainda hoje, permanecem impregnadas na administração pública no Brasil e no DF. Isso afetou significativamente a contratação de pessoal no serviço público. Assim cresceram as contratações mediadas por empresários, que atuam, nesse tipo de contratação, como verdadeiros atravessadores. No Distrito Federal, essa forma de contratação vem sendo usada para inserir mais e mais pessoas no serviço público sem concurso. Talvez a galera não tenha percebido isto, mas aqui no Elefante Branco a terceirização está instalada há muito tempo. Os serviços de limpeza aqui são executados por uma firma. Como esse conteúdo anda fora das nossas aulas, vamos aqui mostrar um pouco o que está por trás da terceirização na educação pública.

Conceito de terceirização

Não existe ainda um conceito seguro sobre o termo “terceirização”. Entretanto, na área privada, ela poder ser entendida como a contratação que uma empresa faz, junto a outra empresa, de serviços acessórios em relação à sua atividade principal como, por exemplo, uma fábrica de tecidos que contrata outra empresa para prestar os serviços de limpeza. Já na Administração pública, a terceirização pode ser entendida como transferência para a iniciativa privada de atividades exercidas pelo Estado mediante privatizações, concessões para a exploração de serviços ou execução de obras e outras formas de transferências. Entretanto, no que se refere à contratação de pessoal, o termo terceirização não se encaixa bem no âmbito do serviço público, vez que a coisa se assemelha mais a um comércio de força de trabalho que tem o empresário como atravessador, com forte influência político-eleitoreira no “negócio”.

Modernidade ou atraso?

Camufladamente, sob o argumento da modernidade, o comércio de força de trabalho no serviço público é uma estratégia usada para praticar a burla à lei, de modo a livrar-se do concurso público e, com isso, tecer uma rede de sustentação política baseada na passividade, na omissão e na conivência dos contratados. O terceirizado, por não ter estabilidade no emprego, submete-se às condições de trabalho impostas pelo empresário sem reclamar, não tem independência para denunciar atos de corrupção de que tenha conhecimento e pode até participar deles em função da frágil relação trabalhista. Tudo isso acaba gerando um ambiente administrativo semelhante àquele operado no Brasil no auge do coronelismo no Século XIX. Logo, o argumento dos neoliberais, defensores do estado mínimo, de que a terceirização trás modernidade aos serviços públicos é um grande engano, pois, assim como nos tempos do coronelismo, os apadrinhamentos, as trocas de favores, a corrupção, o nepotismo e o clientelismo encontram nessa prática de gestão as portas escancaradas.

A falácia da qualidade

Os neoliberais argumentam também que a terceirização trás mais qualidade ao serviço público, o que não é verdade. O servidor público concursado tem sua capacidade previamente testada porque seu ingresso no serviço público depende de provas. O concurso pode colocar como critério de contratação também a comprovação de títulos. Depois de contratado o servidor público ainda passa por um período de estágio probatório. No período de dois anos, o servidor tem sua aptidão para o cargo avaliado. Depois de três anos no serviço público, o servidor adquire sua estabilidade. Já o terceirizado, é contratado pela firma sem qualquer critério. As indicações políticas encontram aí um ambiente favorável. A corrupção pode ser praticada sem qualquer temor. Com o tempo a precariedade se instala e o serviço público perde qualidade. Os neoliberais, obviamente, adoram isso, pois assim podem manipular os trabalhadores da maneira que bem entender.

A falácia do barateamento

Um dos argumentos dos direitistas neoliberais defensores do estado mínimo no Brasil é o de que a terceirização torna o serviço mais barato. Na verdade, o serviço tende a encarecer. Por de trás das contratações geralmente há um conchavo político eleitoreiro. O empresário apóia o governante e o governante, por sua vez, facilita o acesso do empresário à concessão do serviço. Com o passar do tempo, o empresário adquire força política e tende a cobrar sempre mais caro pela prestação do serviço. Além disso, o governo, sem a terceirização, remunera apenas o trabalhador e, com a terceirização, ele tem que remunerar tanto o trabalhador quanto o empresário, com clara vantagem para esse última que, na verdade, não faz nada, apenas figura como atravessador, abocanhando a maior parte do ganho resultante do emprego da força de
trabalho do trabalhador.

A terceirização e o movimento sindical

Outra coisa que está por trás da intenção dos neoliberais defensores do estado mínimo é o objetivo de enfraquecer o movimento sindical no serviço público e, com isso, prejudicar a desejada gestão democrática na administração pública. O servidor público concursado não pode ser demitido por vontade do governo ou de quem quer que seja. Sua demissão somente é possível mediante a instauração de processo disciplinar administrativo, no qual lhe seja assegurada a ampla defesa. Por isso, o servidor concursado tem mais segurança para se filiar ao sindicato da categoria a que pertence, comparece às assembléias convocadas pelo sindicato sem nenhum temor de ser demitido, denuncia a corrupção em público encima dos carros de som. Já o terceirizado, por conta da fragilidade nas relações de trabalho, não tem a mesma liberdade. Ora, as organizações de base, como os sindicatos de trabalhadores, são muito importantes para a sustentação do sistema democrático, inclusive porque dão mais transparência à gestão pública. Portanto, o enfraquecimento do movimento sindical no serviço público é mais uma explicação do apreço dos neoliberais pela terceirização.

A verdade

A verdade é que a terceirização não passa de um conluio arquitetado para entregar dinheiro público ao empresário. A terceirização na educação pública, como essa que vigora aqui no Elefante Branco, na verdade, é um covarde comércio de força de trabalho. Vamos a um exemplo prático: digamos que um determinado serviço a ser feito por uma pessoa durante um mês valha R$- 2.000 (dois mil reais). Concordemos que o correto seria o pagamento por esse serviço ser feito integralmente a quem fez o serviço, ou seja, ao trabalhador. O governo então o que faz? Entrega o valor integral para o empresário, que, sem ter feito nada, repassa, digamos , R$- 500 (quinhentos reais) para o trabalhador. É dessa forma que o governo, camufladamente, transfere recursos públicos para os empresários, para obter deles apoios eleitoreiros, numa prática atrasada de gestão pública, dando aparência legal à corrupção.

Abaixo a escuridão civil

Se não é aceitável a cegueira política em qualquer cidadão, num ambiente educativo, isso é inadmissível. Por isso, o nosso grêmio está cumprido este papel: o de trazer à tona esses temas historicamente velados nas escolas, que os tratam como se não existissem. É nosso dever construirmos em nossa escola um ambiente favorável a esses debates. Nos próximos informativos, abordaremos novos e interessantes temas que dizem respeito à nossa vida escolar.


domingo, 2 de maio de 2010

Escolas tradicionais não funcionam mais .

O CMTN (Centro de Ensino Médio de Taguatinga Norte) está organizando um Projeto sobre o meio ambiente em que visa fortalecer, perante os alunos, conceitos e práticas relacionados à sustentabilidade e o meio ambiente, como a reciclagem, a preservação da água, novas fontes de energia, e etc.
Você que está lendo este texto deve estar se perguntando por que muitas escolas não trabalham de forma efetiva essas questões, como a da sustentabilidade, citada acima. Os estudantes, infelizmente, convivem com uma realidade em que têm que ficar 5 horas sentados em carteiras nada confortáveis, totalmente e ironicamente alheios à escola, não participando de forma efetiva dos debates – que deveriam acontecer – sem direito a voz e o exercício de suas respectivas opiniões, sem direito a melhores chances de se tornar cidadãos críticos de verdade.
Voltando ao projeto do CMTN, percebemos que o estudante é convidado a participar da construção de uma nova realidade em que eles mesmos plantam árvores nos jardins da escola, pensando em novas maneiras de se aproveitar, de uma forma sustentável, os recursos do reduto escolar, como a água e a luz. Tais projetos, em que todos participam de forma ativa, possibilitam que se crie um ambiente melhor, em que o aluno vai ter mais vontade de ir à escola e de ali ficar, estabelecendo uma maior interatividade entre os seus colegas, professores, serventes e diretores, quebrando com a rotina tediosa.
Portanto, a ideia de que a escola é um ambiente chato está intimamente ligada ao tradicionalismo que estamos imersos. Uma escola que realmente tem seus estudantes “pertencentes a ela” é muito mais convidativa e interessante do que o tipo de sistema educacional que nos enforca num ambiente extremante defasado do ponto de vista de formação cidadã. Deveríamos mudar a idéia de que o colégio serve apenas para incluir o indivíduo no mercado de trabalho. A escola, além de suas atribuições mercadológicas, é um instrumento formador de futuros cidadãos conscientes de seu papel social. Mas, se por acaso, ainda permanecer a dúvida entre as escolas que são mais interativas com relação à comunidade escolar e as que ainda se mantêm com o pé no século passado, procure pesquisar sobre as mesmas, e verá o impacto que elas exercem.
( Redigido por Vitor Hugo Morais).


domingo, 25 de abril de 2010

A Pedagogia do absolutismo

Em se tratando de gestão escolar, nossa escola está bem distante no tempo














Como estamos acostumados a ver em nossas aulas de história, o absolutismo consiste no poder concentrado nas mãos de uma única pessoa, que nessa condição manda e desmanda, como se onisciente e onipotente fosse, sem nenhum controle de qualquer outro poder. Galera, vamos concordar numa coisa: a gestão da nossa escola não está tão atrasada a ponto de se equiparar com a doutrina absolutista, mas que se aproxima disso não temos dúvida. Para atenuar essa nossa "sacação", digamos que este não é um problema somente do CEMEB: a falta de democracia nas escolas, que leva os gestores a criar suas regras unilateralmente, a nos julgar segundo o seu imaginário e, se a gente deixar, a nos punir segundo o que julgam ser uma exemplar penalidade. Mas, afinal, o que o grêmio estudantil pode fazer para ajudar a transformarmos essa realidade aqui no ELEFANTE?
Do ponto de vista formal, a educação brasileira está bem distante do absolutismo. A gestão democrática, sob essa premissa, é um direito claro. Ela está na nossa Constituição Federal, na LDB... Entretanto, na prática, não acontece nas escolas. Na nossa não é diferente. Ao contrário do que geralmente se pensa quando se fala numa gestão democrática, ela não se resume na eleição do diretor. Esse é um grande engano. Eleição é importante, mas não passa de um processo democrático – quando o processo realmente é democrático – de escolha de diretores, o que pode criar condições favoráveis à gestão democrática. A gestão democrática propriamente dita começa (ou começaria) depois de eleito e empossado o diretor, ou seja, durante a gestão. Mas, então como é que pode acontecer realmente a gestão democrática? Simples, com o funcionamento de um órgão que anda morto nas escolas: o conselho escolar. É aí que o grêmio pode encampar uma boa luta para ajudar a transformarmos a realidade em que vivemos.
O conselho escolar é formado pelos vários segmentos que compõem a comunidade escolar. Nós estudantes, nossos pais, os professores e os profissionais da área técnico-administrativa da educação somos segmentos da comunidade que têm assento nesse conselho. E o órgão, pelo menos no papel, é poderoso. É definido na legislação como o órgão de deliberação máxima dentro escola, isto é, é o órgão com o maior poder de decisão dentro de uma escola pública. Tem o poder de convocar assembléias gerais escolares. Já pensou?... Se fossemos capazes de chegar a esse ponto aqui? E nós não estamos nos atentando para isso. Por exemplo, quantas decisões foram tomadas recentemente sem que essas decisões tenham refletido a verdadeira vontade dos estudantes e da comunidade escolar como um todo? A escola pública precisa, urgentemente, sair do absolutismo gerencial. Nossa escola se inclui aí. É preciso fazer algo para tirarmos o ELEFANTE BRANCO dessa prática pedagógica tradicionalista, fechada, inibidora da participação da comunidade. Precisamos ter a oportunidade de instalar debates sobre a qualidade da prática didático-pedagógica que vivemos aqui e sobre o funcionamento do conselho escolar, da APM, da coordenação pedagógica e da orientação educacional. Precisamos sair da inércia em que vivemos para um contexto menos enfadonho e mais pulsante. O grêmio, que representa todos os estudantes elefantistas, pode contribuir muito nisso, fortalecendo-se e ajudando a dar vida ao conselho escolar. Não há dúvida: nossa escola é gerenciada segundo métodos, guardadas as devidas proporções, ainda “arcaicos” e absolutistas. Mas também é verdade que, se quisermos, podemos transformar tudo isso rapidamente. A pedagogia contemporânea pode e deve se desvincular dos métodos absolutistas que, de tão retrógrados, fizeram sucesso num tempo em que somente Deus podia questionar o poder de um monarca. Isso já está muito distante do nosso tempo, não acha? Vamos lançar esse debate no grêmio.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Perfeição ( Renato Russo )


Vamos celebrar
A estupidez humana
A estupidez de todas as nações
O meu país e sua corja
De assassinos
Covardes, estupradores
E ladrões...

Vamos celebrar
A estupidez do povo
Nossa polícia e televisão
Vamos celebrar nosso governo
E nosso estado que não é nação...

Celebrar a juventude sem escolas
As crianças mortas
Celebrar nossa desunião...

Vamos celebrar Eros e Thanatos
Persephone e Hades
Vamos celebrar nossa tristeza
Vamos celebrar nossa vaidade...

Vamos comemorar como idiotas
A cada fevereiro e feriado
Todos os mortos nas estradas
Os mortos por falta
De hospitais...

Vamos celebrar nossa justiça
A ganância e a difamação
Vamos celebrar os preconceitos
O voto dos analfabetos
Comemorar a água podre
E todos os impostos
Queimadas, mentiras
E seqüestros...

Nosso castelo
De cartas marcadas
O trabalho escravo
Nosso pequeno universo
Toda a hipocrisia
E toda a afetação
Todo roubo e toda indiferença
Vamos celebrar epidemias
É a festa da torcida campeã...

Vamos celebrar a fome
Não ter a quem ouvir
Não se ter a quem amar
Vamos alimentar o que é maldade
Vamos machucar o coração...

Vamos celebrar nossa bandeira
Nosso passado
De absurdos gloriosos
Tudo que é gratuito e feio
Tudo o que é normal
Vamos cantar juntos
O hino nacional
A lágrima é verdadeira
Vamos celebrar nossa saudade
Comemorar a nossa solidão...

Vamos festejar a inveja
A intolerância
A incompreensão
Vamos festejar a violência
E esquecer a nossa gente
Que trabalhou honestamente
A vida inteira
E agora não tem mais
Direito a nada...

Vamos celebrar a aberração
De toda a nossa falta
De bom senso
Nosso descaso por educação
Vamos celebrar o horror
De tudo isto
Com festa, velório e caixão
Tá tudo morto e enterrado agora
Já que também podemos celebrar
A estupidez de quem cantou
Essa canção...

Venha!
Meu coração está com pressa
Quando a esperança está dispersa
Só a verdade me liberta
Chega de maldade e ilusão
Venha!
O amor tem sempre a porta aberta
E vem chegando a primavera
Nosso futuro recomeça
Venha!
Que o que vem é Perfeição!...

Colocando o grêmio para funcionar.










Galera,
O grêmio, desde o ano passado, tem tido grande dificuldade de interação com os estudantes. Entendemos e acreditamos que existe um sistema educacional, principalmente no DF, que dificulta a organização de grêmios realmente efetivos. Justamente por isso, os gremistas atuais, eleitos pela chapa elefante vermelho, vieram com mais força tentar fazer com que a voz de todo o corpo discente do ELEFANTE BRANCO seja ouvida.
Esse órgão representativo só funcionará de fato quando todos os turnos, todas as séries, todos os segmentos de alunos, DAs e etc, tiverem seus representantes dentro do grêmio. Só assim será possível alcançar toda a comunidade estudantil e ter acesso a todas as informações referentes à escola.
Próximos passos:
- Devido à falta de representantes de outros turnos, a não ser do matutino, estão sendo organizados comitês de extensão do grêmio à tarde e à noite.
- Realização de uma assembléia deliberativa para discussão dos próximos passos do grêmio estudantil, debatendo questões internas, exigindo nossa participação nos processos decisórios, discutindo questões referentes ao passe estudantil, ao cenário político atual e nossas entidades representativas.
- Projeto do sarau e varal de poesias da semana para vida, festival musical na semana para vida (inter-colegial), grupo de estudos inter-colegiais (idealização ainda em debate), realização de debates com entidades estudantis, e etc.
- Lançamento do processo de eleição do Grêmio Estudantil.

Sobre a assembléia deliberativa, entendemos que só será possível lançar todos os outros pontos reivindicatórios após a mesma. Isso significa que qualquer reivindicação só poderá ser exigida a partir do debate dos estudantes. O grêmio não pode, de maneira alguma, ficar à mercê da mera opinião de seus líderes.

"Um grêmio efetivo exige estudantes conscientes, alunos conscientes exigem um grêmio efetivo".


ALUNOS UNIDOS EM PROL DE SEUS DIREITOS E EM BUSCA DOS QUE DEVERIA TER.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Será ( Renato Russo )


Tire suas mãos de mim,
Eu não pertenço a você,
Não é me dominando assim,
Que você vai me entender,

Eu posso estar sozinho,
Mas eu sei muito bem aonde estou,
Você pode até duvidar
Acho que isso não é amor

Será só imaginação?
Será que nada vai acontecer?
Será que é tudo isso em vão?
Será que vamos conseguir vencer?

Nos perderemos entre monstros
Da nossa própria criação
Serão noites inteiras
Talvez por medo da escuridão

Ficaremos acordados
Imaginando alguma solução
Pra que esse nosso egoismo
Não destrua nosso coração
Tire suas mãos de mim,
Eu não pertenço a você,
Não é me dominando assim,
Que você vai me entender,

Eu posso estar sozinho,
Mas eu sei muito bem aonde estou,
Você pode até duvidar
Acho que isso não é amor

Será só imaginação?
Será que nada vai acontecer?
Será que é tudo isso em vão?
Será que vamos conseguir vencer?

Nos perderemos entre monstros
Da nossa própria criação
Serão noites inteiras
Talvez por medo da escuridão

Ficaremos acordados
Imaginando alguma solução
Pra que esse nosso egoismo
Não destrua nosso coração

Será só imaginação?
Será que nada vai acontecer?
Será que é tudo isso em vão?
Será que vamos conseguir vencer?

Brigar pra que?
Se é sem querer
Quem é que vai, nos proteger?
Será que vamos ter que responder
Pelos erros a mais,
Eu e você?


Será só imaginação?
Será que nada vai acontecer?
Será que é tudo isso em vão?
Será que vamos conseguir vencer?

Brigar pra que?
Se é sem querer
Quem é que vai, nos proteger?
Será que vamos ter que responder
Pelos erros a mais,
Eu e você?